terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

24. Carta à pessoa que te deu a tua melhor memória

Em seguimento de masoquismo ou culto próprio?.
Fábio Luís - 9 Nov., 2008
Lindo ?
Dass linda ez tu krl !
Bahh ez bue __
<3   ;)
Tenho saudades tuas, confesso.
Tenho saudades da tua amizade. Éramos tão ingénuos... e tão queridos um com o outro. Éramos sinceros, puros e tão unidos! Sentia-te tão pegado a mim, com uma força inexplicável... Adorava-te. Era fantástico.
Não tenho saudades tuas enquanto namorado, mas aquilo que nos unia maravilhava-me. Quando estive contigo foi fantástico: adorava estar abraçada a ti – era um momento único. Sei que não exagerava. Eu teria dado tudo por ti, nem que fosse só mesmo pela amizade. Disseram ser obsessão... mas eu tenho as minhas dúvidas. Eu não desesperava por ti. Ter-te a meu lado ou saber que irias esperar por mim acalmava-me. Eu não te desejava com ardor, o pensamento de ti trazia-me harmonia e paz - e eu sentia-me equilibrada.
Fábio Luís - 8 Nov., 2008
Bahhh ezZme bue! >.<
dezeju td de bom pa ti , poiz tu u merexex ;)
P.S-(esta foto ja é minha =Pp)
bjx*  By-'Kyanu
E sentia-me tão protegida e segura!
Às vezes idealizava-te como um anjo guardião.
Mas conforme vieste, foste-te... tal como um anjo.
E – é impressionante – eu nunca fiquei magoada com ele pelos teus erros. Quando me deixaste, não chorei. Suspirei, apenas, por ver aquele anjo partir.
Mas quando te quiseram tirar de mim à força desesperei. A imagem da tua instabilidade, da tua mágoa, do teu sofrimento, do teu desespero... deixava-me fora de mim. Acho que nunca sofri tanto por sentir alguém sofrer. Tu eras tão delicado! Tão bom...
Uma verdade é que nunca mais senti algo assim por ninguém. Não acredito que haja uma cara-metade por aí fora – mas se houvesse, terias sido tu; nem acredito que os nossos destinos se cruzem irremediavelmente... não acredito na existência dum destino – mas para a definição de O Tal, tu eras o ideal. Tu foste, de facto, O Tal para mim - por ti teria arriscado tudo. Não, não digo o melhor para mim, o perfeito, o mútuo; mas aquele, o anjo, por quem teria sacrificado a minha vida, sem esperar nada em troca. Se tu sentias o mesmo por mim, isso era indiferente.
Poderia ter resultado bem. Sinceramente, ainda hoje não me parece que teria sido um erro... Não me arrependo de nada – e eu costumo ser tão pessimista! Aprendi tanto contigo... Aprendi a esquecer o ciúme e o orgulho, a perdoar a traição, a tolerar o diferente, a observar o exterior, a entender o próximo… fizeste-me crescer tanto! Caso contrário, como teria eu mudado por ti?

Obrigada por, um dia, teres feito parte da minha vida.


2 comentários:

Sílvia disse...

Muito bonita a carta. E sincera também.

Anónimo disse...

S.: Obrigada. :)