terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Metric: Twilight Galaxy


Did they tell you you should grow up when you wanted to dream? Did they warn you better shape up if you want to succeed? I don't know about you - who are they talking to? They are not talking to me.
I am higher than high, lower than deep. I am doing it wrong: singing along. (...)
Did I ask you for attention when affection is what I need?
Thinking sorrow was perfection, I would wallow untill you told me there is no glitter in the gutter, there is no twilight galaxy.
Go higher than high, go lower than deep. Keep doing it wrong, keep singing along. (...)
I am all right. Come on, baby! I have seen all the demons that you have got. If you are not all right now - come on, baby! - I will pick you up and take, take you where you want, anywhere you want! (...)
Anything you want. (...)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

é a autoridade verdade ou é a verdade autoridade?

They must find it hard to take truth for authority who have so long mistaken authority for truth.
Massey, Gerald; Uma Réplica, em Leituras de Gerald Massey

sábado, 1 de janeiro de 2011

Muse: Invincible


Follow through, make your dreams come true. Don't give up the fight! You will be all right, because there's no one like you in the universe. Don't be afraid of what your mind conceives. You should make a stand - stand up for what you believe and tonight we can truly say together we are invincible!
During the struggle, they will pull us down; but please - please! - let's use this chance to turn things around and tonight we can truly say together we are invincible!
Do it on your own - it makes no difference to me what you leave behind, what you choose to be and whatever they say - your soul is unbreakable! (...)

Esta música diz-me tanto... E aí está um excerto dum DVD que me cativou imenso, o HAARP, o qual recomendo a todos os simpatizantes de Muse. É dos mais emocionantes que já vi, ao lado de The Final Riot!, dos Paramore, e de Bullet In A Bible, dos Green Day; que também recomendo a quem gostar destas bandas.

confissão da origem

Ela era rebelde. Queria ser livre. Vivia sob o regime do pai, um homem sério, rígido, conservador e precipitado.
Ela engravidou e foi obrigada a casar. Nasceu um rapaz, adorado por todos.
Como todos os casamentos forçados e juvenis, a sua relação começou a corromper: inicialmente, de uma forma escondida - ambos sabiam o que os esperava, mas nenhum conseguia admiti-lo, nem mesmo a si próprios. E tudo isto continuou, apesar dos inúmeros adultérios causados pela emancipação do desejo, por parte de ambos, até que de uma dessas paixões irresistíveis um fruto desabrochou. De qual delas? Ninguém sabe. Talvez nem ela saiba. Ou talvez saiba e não o queira dizer. Por vergonha. Por medo. Por arrependimento. Por desilusão. Por abandono. Por um motivo qualquer.

explosão da verdade

Aqui estou eu. Mais uma noite de dor e lágrimas. Vou explicar tudo, de uma vez por todas. Já que estou a ficar doida, também posso "falar" de mim, explicar o que penso e sinto com um simples caderno. Talvez um dia alguém o leia. Ou, como já me aconselharam, posso vir a publicar isto. Aí, todos saberão quem sou. Uns irão ter pena. Outros comover-se-ão. Outros achar-me-ão parva. Outros poderão até ficar indiferentes. Outros encontrarão alguém igual a si. Mas ninguém irá ajudar. Não há quem o consiga. Ou então isto nem sequer vai passar de um mero caderno com palavras constituintes de ideias ridículas.

O tempo passou. E tudo ficou por explicar.

dilema da lágrima

De que adianta chorar?
Alivia temporariamente. Não apaga nem muda.

Mas também para quê esconder uma lágrima?
Fingir um sorriso pode não ser falsidade, mas é vergonha, é cobardia - ou poderá ser coragem?

o pior anúncio

Welcome to a new kind of tension, all across the alienation, where everything is not meant to be okay.
Isto, sim, devia ser a letra da música do Pingo Doce - e de tantas outras coisas!...

Television dreams of tomorrow. (...) Now everybody do the propaganda and sing along in the age of paranoia!


Não sei se hei-de rir ou chorar.

sacada com rancor

- Do you know what is worth fighting for, when it is not worth dying for?
Os seus olhos deixaram a fixação e passaram a vaguear uma preocupação, como se procurasse um qualquer refúgio.
Joseph tirara a sua mão do ombro do amigo, após um penetrante olhar, que tentava encontrar o seu pensamento, o de Peter, continuando os olhos deste numa fuga desconsolada. Este desistir mostrava-lhe uma corajosa e afirmada desilusão, o que afligia ainda mais o seu cobarde temperamento.
Aquilo era de mais para Joseph. Não conseguia conter a raiva pelo destroçamento que o inundava.
- Did you try to live on your own when you burned down the house and home?! Did you stand too close to the fire, like a liar looking for forgiveness from a stone?!
Toda aquela ira era sacada com rancor, expresso na voz alterada, intensamente aumentando, enfatizando a dor, e na linguagem gestual incontrolada. Peter olhou o chão, deu meia volta e caminhou alguns passos para longe da besta. Iniciando-se com um suspiro, largou um desabafo, enquanto se virava de frente:
- When it is time to live and let die, and you can't get another try...
As suas palavras saíram de forma triste e reflexiva, com a cabeça acenando negativa e suavemente, de tal forma que foi de mais para si. Deixou-se cair na poltrona e voltou a suspirar. Talvez nunca tivesse sido tão corajoso e sincero.
- Something inside this heart has died! - lamentou.
Joseph atirou-se também numa poltrona de braços, escarlate. Reconhecia a gravidade da falta do amigo, mas por este lhe ser íntimo, entristecia também. Suspirou, por fim, apoiou-se nos joelhos e pousou a cabeça nas mãos, sério e pensativo; passou as mãos pela cabeça e um sorriso irónico saiu. Então fixou o seu parceiro de longa vida, entrelaçou as mãos uma na outra, encostou-lhes a boca, olhou-lhe amargamente nos olhos e concluiu:
- You are in ruins.

Paramore: My Heart

A todos os que merecem a minha amizade, com os quais partilho amor, confiança e sinceridade; a todos aqueles que me dão força e vontade de continuar a lutar, dia após dia; a todos aqueles sem os quais viver não teria mais sentido: um muito obrigado, o mais profundo e sincero.



I am finding out that maybe I was wrong: that I have fallen down and I can't do this alone.
Stay with me! This is what I need... Please!
Sing us a song and we will sing it back to you. We could sing our own, but what would it be without you? Oh!
I am nothing now and it has been so long since I've heard the sound... the sound of my only hope!
This time I will be listening! (...)
This heart, it beats, beats for only you. (...)
Oh! My heart is yours! (...)
My heart is your heart, my heart is for you. (...)
Please, don't go now! Please, don't fade away!

Uma das consequências do fim da solidão.