domingo, 26 de junho de 2011

sexta-feira, 24 de junho de 2011

"Think for yourself, question authority."

«Throughout human history, as our species have faced the frightening, terrorizing fact that we do not know who we are or where we are going in this ocean of chaos, it has been the authorities (the political, the religious, the educational authorities) who attempted to comfort us by giving us order, rules, regulations - informing, forming in our mind their view of reality.
To think for yourself you must question authority and learn how to put yourself in a state of vulnerable, open mindedness, chaotic, confused vulnerability to inform yourself
Timothy Leary

domingo, 19 de junho de 2011

Igreja Católica: a assassina do amor, da tolerância e do respeito

«¿Sabe lo que no es normal? ¿Usted quiere que le diga lo que no es normal? No es normal pensar que hacer el amor es pecado. No es normal pensar que Dios no quiere a las lesbianas y los homosexuales. No es normal que la iglesia oculte abusos de niños. Ni que los sacerdotes no se puedan casar. No es normal la riqueza del Vaticano, ni los anillos, ni el oro, ni el dinero tirado en campañas de publicidad y todo ese beato absurdo mientras 30 millones de personas se contagian de Sida en África por no usar preservativo. Señores, Dios no hizo con dos brazos, y con dos piernas. Y también nos hizo con la capacidad de amar, de querernos, de tocarnos, de sentir con la yema de los dedos un pulso acelerado por la excitación. Y eso, señores, eso... eso no puede ser pecado.»

sábado, 18 de junho de 2011

Christina Aguilera: Can't Hold Us Down

Eu não sou feminista, mas sou contra o machismo - e, neste sentido, esta música é excelente.


«So why am I not supposed to have an opinion? Should I be quiet just because I am a woman?
Call me a bitch because I speak what is on my mind: guess it is easier for you to swallow if I sat and smiled?
When a female fires back, suddenly, big talker do not know how to act! So, he does what any little boy will do: making up a few false rumors or two.
That for sure is not a man to me: slandering names for popularity.
It is sad you only get your fame through controversy, but now it is time for me to come and give you more to say.
This is for my girls all around the world who have come across a man who does not respect your worth, thinking all women should be seen, not heard. So: what do we do, girls? Shout louder! Letting them know we are going to stand our ground. Lift your hands high and wave them proud, take a deep breath and say it loud:
- Never can! Never will! Cannot hold us down! Nobody can hold us down! (...) Never can! Never will!
So why am I not supposed to say what I am saying? Are you offended by the message I am bringing?
Call me whatever because your words do not mean a thing: guess you ain't even a man enough to handle what I sing?
If you look back in history it is a common double standard of society: the guy gets all the glory, the more he can score; while the girl can do the same and yet you call her a whore.
I do not understand why it is okay: the guy can get away with it and the girl gets named.
All my ladies, come together and make a change: start a new beginning for us! Everybody sing! (...)
Here is something I just cannot understand: if the guy have three girls, then he is the man -  he can either give us some head, sex her off, ...; if the girl does the same, then she is a whore.
But the table is about to turn! (...)
To all my girls with a man who is trying to mack: (...) you need to let him know that his game is whack. (...)
You are just a little boy: think you are so cute, so coy... You must talk so big to make up for smaller things! (...)»

sexta-feira, 17 de junho de 2011

a relação entre crescer e deixar de brincar

Falava eu ontem com uma amiga minha quando ela me conta que estava a ficar com uma mente perversa e que isso a assustava.
"Compreende que ser perverso não é algo mau até certo ponto", disse-lhe eu. "Aliás, não seguir tanto as regras de etiqueta e de civismo dá-te mais liberdade e mais comodidade e mais conforto socialmente. Desde que não chegues ao ponto de ser cretina (desprezando os valores morais, sendo arrogante, não te preocupando com questões sociais e éticas importantes, como, por exemplo, perder a capacidade de encarar um problema com seriedade), está tudo bem - e podes até estar melhor do que a seguir à risca a etiqueta."
As pessoas tendem, erradamente, a achar que crescer psicologicamente/amadurecer qer dizer duas coisas:
1 - encarar os problemas com seriedade e responsabilidade;
2 - abandonar a diversão, a arte, o prazer, a espontaneidade, etc.
Uma coisa não implica a outra. Amadurecer significa apenas a primeira. A segunda significa, em suma, perder o carácter próprio. Dizem que os que não fazem a 2 são crianças... Pois quem diz isso são apenas aqueles que se esqueceram da parte emotiva e sensível de ser humano.
A emoção não deve ser o guia porque não consegue efectuar raciocínios justos, mas também não deve ser desprezada porque é uma variável da satisfação.
Ser autónomo é ser livre, ser livre é fazer o que se quer, fazer o que se quer é deliberar conscientemente a acção antes de a realizar. Deixar de "amar" e "brincar" é uma "moda" que vem do exterior nem é escolhida autónoma e deliberadamente, logo, é heteronomia.

Ivar Coceiro tem uma entrada acerca disto, pelo que passo a citar:
Devíamos deixar de dizer aos putos de hoje que eles são já são uns Homenzinhos. Em primeiro lugar porque isso é mentira, em segundo porque dizê-lo é uma forma de os torturar. Dizer às crianças que elas são já são uns Homenzinhos é tão estúpido quanto as praxes nas Universidades. É uma espécie de "eu vou lixar este gajos porque os que me antecederam também me lixaram a mim".
As crianças ficam logo em sentido só de saberem que já não são bem crianças, e o mais estúpido ainda é o que vem por trás. A palavra Homenzinho (com maiúscula porque é válida para homenzinhos e mulherzinhas) está carregada duma pequenez que nada tem de infantil. É a nossa pequenez, a de quem já é adulto. A pequenez do "porta-te bem", "não pises a relva", "não ponhas a televisão tão alto", "não sujes as calças", "não comas tantos doces", "não isto" e "não aquilo". Enfim, todo um rol de coisas que estamos desejosos de fazer mas não o fazemos porque... já somos uns Homenzões.
Hoje de manhã, enquanto tomava o pequeno-almoço num café no centro da cidade de Aveiro, um rapazinho de uns cinco ou seis anos de idade aproximou-se de mim e olhou para a minha torrada com ar de guloso. "Olá! Eu também gosto disso!", disse ele. E enquanto eu me preparava para pegar num guardanapo e dar-lhe uma daquelas partes do meio, com mais miolo e menos côdea, a mãe dele veio puxá-lo com força a mais e sensibilidade a menos. "Já és um Homenzinho!", disse ela.
Fiquei com o pedaço de torrada, que acabei por comer sem lhe sentir o sabor, na mão e com a "ela" na retina. Era bonita, sim, mas nada sedutora. Pelo menos foi o que eu pensei. Talvez já seja uma mulherzona.

as you walk towards her

You have all the chances in the world.
She's sitting right there.
In your view.
In your grasp.
You take a deep breath and you hold it in as you walk towards her.
Every step, you take the moment to observe her movements.
She's sitting right there by herself, with a book open, mindlessly not expecting you to come closer.
You see her gorgeous hair, freed out to her shoulders where you wished you could tangle your hands through as you breathed in her breath, as she breathed in yours.
Another step, you take in her hands. Her hands, so small, so delicate, and her index finger and thumb rubbing the corner of the pages as if she was teasing you to come closer.
Next step, you realize how her body and how her clothes hug her curves.
How each wrinkle of her shirt makes you want to slide down your hands to smooth each and every wrinkle - ever so slowly.
She still hasn't realized that you've come closer to her.
You get a sudden burst of confidence.
To talk to her,
But then,
This sudden confidence gets overshadowed,
When the sunshine of her life comes creeping in
Making you wish that you were that sunshine that had all the chances in the world,
When you realized -
You had none.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

30. Carta ao teu reflexo no espelho

Em seguimento de masoquismo ou culto próprio?.

Passaste horas deitada em cima dessa cama. Daí não sais, nada fazes. Aparentas, mas não és tocável. És o melhor exemplo da inalcansabilidade da realidade noménica.
E orgulhas-te do que tens de bom. Gostas de fazer levantar a tua já tão incomum juba preta e dos contornos físicos que moldam uma conjuntura de hormonas, cadeias de pensamento e impulsos eléctricos que te fazem funcionar, da forma como pelo menos pensas que queres funcionar.
Sentas-te e olhas indiferentemente para o teu corpo, meio despido.
"Tanto desperdício", pensas. "Tantas raparigas que gostavam de poder ter o que eu estrago."
E queres parar. Mas não basta querer.
Levantas-te. Mostras-te-me através do espelho. Gostas de te ver com essas calças e gostas do estilo que adoptaste, que te retrata tão bem: salienta aquilo que gostas e esconde aquilo que queres esconder.
Passas tecido pelos braços e assim tapas as marcas do erro que não consegues parar de cometer. Quantas vezes não prometeste já que não o repetirias? "Mais um pouco, menos um pouco... a diferença não é muita, porque o necessário é que seja de raiz." Anseias pela consulta com o dermatologista, em que vais fingir que não ouves o sermão que ele te dará ou o espanto ou repúdio que sentirá ao ver-te. Mas está tudo na tua mente. Nada disto é repugnante. Não para mais ninguém que já te viu esse defeito. Mais ninguém parece achar que isso tenha qualquer impacto. Gostam de te ver assim mesmo, apreciam-te mesmo com isso. Só a ti te incomoda. Não podes esconder-te tanto, com tanto calor. E isso incomoda-te. Mas apenas a ti. Afinal, onde está toda a confiança que dizes ter?
Vestes uma camisa com quadrados, que deixas aberta a uma fresta de um tope. Colocas uma badana no cabelo. Voltas a aplumar a tua já tão incomum juba preta e colocas batôn vermelho nos teus carnudos lábios. Colocas um pouco de preto nos olhos e estás mais do que pronta para arrasar.
Gostas do que vês, porque tapas o que não queres ver.

És louca, rapariga.

25. Carta à pessoa que tu sabes que está a passar pelos piores tempos

Em seguimento de masoquismo ou culto próprio?.

Uma gargalhada constante, uma fuga à realidade. Assim tu te apresentas, engraçada e bela.
Um ligeiro movimento, uma dor intensa. Assim tu te escondes, ferida e incurada.
Às vezes penso que esse teu jeito de ser é uma afirmação clara de que desististe.
Costumava pensar que era uma forma de mostrares que não queres desistir. Porém, isso não seria coerente com os pensamentos em que te encontro na solidão, real. Posteriormente, passei a achar que era isso uma forma do teu orgulho fingir que ainda não desististe. Agora? Agora penso que toda a tua energia é uma declaração de quem não quer mais saber de si. Apenas dos outros. Do seu bem-estar. Por mais que isso seja uma ilusão.
Já te acostumaste a este fim. E é um fim porque assim tu crês. Se tu própria admites ser um fim, não há quem o consiga recomeçar. Não conseguem os outros enganar-te quando tu própria já não te iludes.
Pobre mulher.
Não merecias esta história.
Ou será que sim? A nossa história é um acumular das opções que fazemos. Ainda assim, deverias ter sido feliz. Mas ninguém mais interferiu nas tuas opções. Tu, apenas. Tu, só. Tu, o teu medo, o teu orgulho e a tua insegurança.
Tu.
Tu que foste educada ao bom estilo típico romântico. Tu que fazias palpitar os corações das ruas por que passavas e agitar todas as saias que vestias. Tu, a mulher que outrora era a bailarina, a fadista, a cara-linda, a boa moça. Tu, a criança que hoje corta partes do seu próprio interior para poder viver mais uns anos, uns meses, umas horas que sejam.
Para me ver feliz.
Para que eu não perca mais um ente numa idade tão tenra. Para que eu possa chegar a casa e saber que tenho um par de braços a quem abraçar, um par de bochechas a quem beijar. Uma figura materna a quem amar.
Tu, minha heroína, prendes-me a esta vida. Com tudo o que isso quer dizer.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Cher: You Haven't Seen The Last Of Me

Feeling broken, barely holding on; but there is just something so strong somewhere inside me: and I am down, but I will get up again. Do not count me out just yet!
I have been brought down to my knees and I have been pushed way past the point of breaking, but I can take it.
I will be back, back on my feet.
This is far from over. You have not seen the last of me. You have not seen the last of me!
They can say that I will not stay around, but I am going to stand my ground, you are not going to stop me!
You do not know me, you do not know who I am. Do not count me out so fast. (...)

There will be no fade out, this is not the end! I am down now, but I will be standing tall again!
Times are hard, but I was build tough. I am going to show all what I am made off! (...)

No, no: I am not going nowhere: I am staying right here, right now. You will not see me begging: I am not taking my bow.
Cannot stop me. It is not the end.
You have not seen the last of me.  (...)

Raven Heart by *curcabeata on deviantART

âncora

Caminho num mar desconhecendo direcções,
Procurando do Diabo resgatar refeições
Nas quais julguei um dia ter morrido,
Deixando-me agora num desespero desmedido.

Escape by =Sugarock99 on deviantART