É curioso ver que a minha alma sempre gostou da clareza. Nunca quis dar um passo em falso, sempre mostrou alguma segurança, nem que fosse só na determinação e na vontade.
Recordando a primeira vez que o meu espírito se revoltou contra o silêncio, há gargantas que me asseguram de dizer dá, enquanto primeira palavra liberta, ao fim de nove meses de existência. Ocasionalmente, soltava um mãe, principalmente nos momentos em que a mulher que me costumava trocar as fraldas aparecia aos meus ingénuos olhos. Numa tentativa de tornar na minha cabeça os conceitos claros, essa senhora emendava:
- Avó!
Eu repetia vó, silenciando-me de seguida; mas rapidamente voltava a contrariá-la, chamando-a sucessivamente:
- Mãe, mãe, dá!
Nunca esta senhora desistiu de ensinar-me a falar correctamente. Nunca me deixou pedir teté em vez de ovo, nem chicha em vez de carne: o ovo é o ovo, não o teté!
Todos me garantem nunca ter ousado inventar palavras inexperientemente. Sempre que dizia algo, dizia-o com tal determinação que fazia tudo parecer correcto. Assim, por uma questão de associação de animal com cauda à palavra gato, chamava gato a qualquer cão que infiltrasse o meu campo de visão. Recusava chamar miau a um animal que miasse, porque todos os animais que miam têm cauda e todos os animais com cauda são gatos, chamassem-lhes o que quisessem.
3 comentários:
hooo que fofinha ^^
adorei o texto, esta mesmo querido, eu gosto de "tetés"
eu nem sei quais foram as minhas primeiras palavras, inflizmente --'
mas o texto esta mesmo fofinho
o texto foi tipo um desabafo estupido e complicado, numa tentativa de simplificar
hooo obrigada =)...por acaso não gosto muito da foto, perfiro a segunda xDD, não se ve cara, e só se nota a maquina x)
eu sei, mas errita-me, para isso não dizia nada, não disse nada de geito, que se foda
hooo adoro mesmo, esta mesmo fofinho, por acaso esses trabalhos xD, são mesmo lindos, nem sei porque, talvez seja por ser quem é a escrever....e foste =)
eu? tu é qué és, mas obrigada
obrigada, mas tambem não se ve nada xDD
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